quarta-feira, 30 de março de 2011

NF-e de crédito do ativo imobilizado

Olá pessoal!

Prestes a entrarmos definitivamente na era da NFe 2.0, venho aqui postar para vocês a maneira correta(instruida pela SEFAZ-SP) de emitir uma NF-e de crédito do ativo imobilizado, ou para outros conhecida como NFe de Crédito de ICMS.
Não tem muito segredo, mas recomendo que prestem atenção em todos os campos com cuidado.
Uma obervação importante, é que a finalidade da NFe neste caso, deverá ser 3 - ajuste e
o destinatário da NFe deverá ser a mesma empresa emitente, ou seja, o mesmo CNPJ. O CFOP no caso, será o 1604, que refere-se a LANÇAMENTO DE CREDITO ATIVO PERMANENTE.
Agora partindo para o item da NFe, devemos seguir o padrão especificado no manual de integração 4.01, onde diz que no caso do item não ter um código específico, devemos usar o CFOP, que neste caso ficaria da seguinte forma: CFOP1604, e no campo descrição devemos colocar LANCAMENTO DE CREDITO ATIVO PERMANENTE. Outra observação importante, é que o campo UN deverá ser preenchido com R$ e os demais campos com Zero, exceto o campo vICMS, pois este deverá conter o valor do ICMS a ser creditado. Não esquecendo de que o campo CST deverá conter o valor 090 - outras. Seguindo com o preenchimento, os totais da NFe também deverão conter valor Zero, exceto o campo vICMS, que deverá conter o mesmo valor do vICMS mensionado no item.

Abaixo, segue um exemplo de XML validado em ambiente de testes na SEFAZ-SP.

[?xml version="1.0" encoding="UTF8" ?]
[NFe xmlns="http://www.portalfiscal.inf.br/nfe"]
[infNFe Id="NFe35110399171171171115550290000001251030000966" versao="2.00"]
[ide]
[cUF]35[/cUF]
[cNF]03000096[/cNF]
[natOp]LANCAMENTO DE CREDITO ATIVO PERMANENTE[/natOp]
[indPag]0[/indPag]
[mod]55[/mod]
[serie]29[/serie]
[nNF]125[/nNF]
[dEmi]20110306[/dEmi]
[tpNF]0[/tpNF]
[cMunFG]3550308[/cMunFG]
[tpImp]1[/tpImp]
[tpEmis]1[/tpEmis]
[cDV]6[/cDV]
[tpAmb]2[/tpAmb]
[finNFe]3[/finNFe]
[procEmi]3[/procEmi]
[verProc]2.0.7[/verProc]
[/ide]
[emit]
[CNPJ]99171171171115[/CNPJ]
[xNome]NOTA FISCAL ELETRONICA[/xNome]
[xFant]NFe[/xFant]
[enderEmit]
[xLgr]Av.Rangel Pestana[/xLgr]
[nro]300[/nro]
[xBairro]Se[/xBairro]
[cMun]3550308[/cMun]
[xMun]Sao Paulo[/xMun]
[UF]SP[/UF]
[CEP]01017911[/CEP]
[cPais]1058[/cPais]
[xPais]BRASIL[/xPais]
[fone]1132433400[/fone]
[/enderEmit]
[IE]116734997114[/IE]
[CRT]3[/CRT]
[/emit]
[dest]
[CNPJ]99171171171115[/CNPJ]
[xNome]NOTA FISCAL ELETRONICA[/xNome]
[enderDest]
[xLgr]Av.Rangel Pestana[/xLgr]
[nro]300[/nro]
[xBairro]Sé[/xBairro]
[cMun]3550308[/cMun]
[xMun]Sao Paulo[/xMun]
[UF]SP[/UF]
[CEP]01017911[/CEP]
[cPais]1058[/cPais]
[xPais]BRASIL[/xPais]
[fone]1132433400[/fone]
[/enderDest]
[IE]116734997114[/IE]
[/dest]
[det nItem="1"]
[prod]
[cProd]1604[/cProd]
[cEAN /]
[xProd]LANCAMENTO DE CREDITO ATIVO PERMANENTE[/xProd]
[NCM]00[/NCM]
[CFOP]1604[/CFOP]
[uCom]R$[/uCom]
[qCom]0.0000[/qCom]
[vUnCom]0.0000000000[/vUnCom]
[vProd]0.00[/vProd]
[cEANTrib /]
[uTrib]R$[/uTrib]
[qTrib]0.0000[/qTrib]
[vUnTrib]0.0000000000[/vUnTrib]
[indTot]1[/indTot]
[/prod]
[imposto]
[ICMS]
[ICMS90]
[orig]0[/orig]
[CST]90[/CST]
[modBC]3[/modBC]
[vBC]0.00[/vBC]
[pICMS]0.00[/pICMS]
[vICMS]2500.00[/vICMS]
[/ICMS90]
[/ICMS]
[PIS]
[PISNT]
[CST]07[/CST]
[/PISNT]
[/PIS]
[COFINS]
[COFINSNT]
[CST]07[/CST]
[/COFINSNT]
[/COFINS]
[/imposto]
[/det]
[total]
[ICMSTot]
[vBC]0.00[/vBC]
[vICMS]2500.00[/vICMS]
[vBCST]0.00[/vBCST]
[vST]0.00[/vST]
[vProd]0.00[/vProd]
[vFrete]0.00[/vFrete]
[vSeg]0.00[/vSeg]
[vDesc]0.00[/vDesc]
[vII]0.00[/vII]
[vIPI]0.00[/vIPI]
[vPIS]0.00[/vPIS]
[vCOFINS]0.00[/vCOFINS]
[vOutro]0.00[/vOutro]
[vNF]0.00[/vNF]
[/ICMSTot]
[/total]
[transp]
[modFrete]0[/modFrete]
[/transp]
[infAdic]
[infAdFisco]Nota Fiscal emitida para "Lancamento de Credito Ativo Permanente"ref.:Fevereiro/2011, emitida nos termos da Portaria CAT 41/03. O valor da parcela do ICMS a ser creditado foi apropriado no Quadro 5 do "Controle de Credito de ICMS do Ativo Permanente CIAP".[/infAdFisco]
[/infAdic]
[/infNFe]
[/NFe]


Notem que os sinais de maior e menor(<>) foram substituídos por colchetes([]).

Caso queiram consultar esse XML no site da SEFAZ, segue a chave de acesso e link para a página de consulta.


Por hoje é só pessoal!

Qualquer dúvida, entre em contato.

Até a próxima.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

25 coisas que você não deve fazer

Seguindo as boas condutas tecnológicas, o IDG Now! resolveu postar, 25 coisas que não devemos fazer. Reproduzo na integra o que foi escrito, e recomendo, pois na maioria das vezes, estamos habituados a se comportar da maneira como foi citado sem nos darmos conta. Ficam as dicas:

O mundo muda e, com ele, o modo como devemos nos comportar; não digitar em caixa alta e nada de celular no cinema, mas é só isso?

No estágio que chegamos, todos já devem já devem conhecer alguns princípios básicos da boa convivência no mundo tecnológico: não digitar em caixa alta, não encaminhar e-mails com correntes sem lê-las antes, e ativar o modo vibratório do celular ao entrar no cinema. No entanto, o desenvolvimento não para, cria novos dilemas e gafes em potencial; atualizar-se é preciso. Como um serviço de utilidade pública, portanto, apresentamos 25 novas regras para a vida moderna

1. A não ser que você esteja sendo irônico, ou tenha menos de 12 anos, evite o uso de vocabulário típicos de modismos da Internet. Destaque para 9dades, fica a dica, prontofalei, e risadas com k.

2. Não use as redes sociais para expor a seus relacionamentos. Dá azar e podemos identificar um amor barato à distância.

3. Você não é seus filhos. Não use a última foto fofa deles como a imagem de seu perfil.

4. Você é um ambientalista engajado? Um ateu convicto? Um socialista fanático? Controle as suas mensagens sobre o tema, meu caro; nem todos da sua lista de contatos compartilham dos mesmos interesses.

5. Não importa o quão inesquecível a festa do sábado passado foi. Comentá-la nas redes é um convite para o desastre: lembre-se, muitos não foram sequer convidados.

6. Você não é sua esposa, seu primo ou seu melhor amigo, então, por que usa a conta deles para interagir com os outros? Deixe a preguiça de lado, crie seu próprio perfil e deixe-os em paz.

7. Aqueles link “enviar para um amigo” pode até ser conveniente para o remetente, mas, em geral, é irritante para o destinatário. Já ouviu falar em copiar-colar?

8. Tuites de uma palavra: jamais.

9. Tente ler, ao menos, os dois primeiros parágrafos do texto, antes de comentar o quão estúpido o autor dele é.

10. Nunca faça um comentário menor que a sua assinatura.

11. Deixar aquele configuração padrão em que as mensagens aparecem com “Enviado do meu BlackBerry” ou “Enviado do meu iPhone” deveria ser visto como uma ofensa passível de punição. Essas companhias já tem publicidade gratuita o suficiente.

12. Enviar e-mails cheios de enfeites e penduricalhos nunca foi uma boa ideia. Era deplorável na década de 90 e não deixou de sê-lo agora.

13. Se você não atualiza seu blog há meses, não se incomode de postar um novo texto só para se desculpar. Provavelmente ninguém liga muito para ele – nem você, aparentemente.

14. Não há nenhuma justificativa plausível para enviar a toda sua lista de contatos 20MB de fotos da última viagem. Ora, é justamente para isso que o Flickr e o Picasa servem.

15. Ao compartilhar fotos nas redes sociais, consciência: seu indicador direito não está muito rápido no gatilho? Tire as imagens desfocadas e aquelas que ninguém entende. Ah, não precisamos de 72 ângulos diferentes, e praticamente idênticos, do Corcovado ou da Torre Eiffel.

16. Esqueça aquele recurso no qual, ao ligarmos para você, em vez do aviso de ocupado, ouvimos uma música mal comprimida dos Beatles ou do ACDC. Ninguém gosta disso.

17. Esse aviso é óbvio, mas é incrível que toda hora ele tem que ser dado: não somos obrigados a escutar o que você está ouvindo no celular quando estamos no ônibus ou no metrô. Faça o favor de comprar fones de ouvido, eles são bem baratos que o aparelho que está segurando.

18. Tem uma mensagem pessoal para enviar para algum amigo ou conhecido? Envie por SMS ou mensagem instantânea; o Facebook não é um ambiente privativo.

19. Se você receber um e-mail e considerá-lo particularmente engraçado ou sábio, pense antes em apagá-lo do que encaminhá-lo. Na grande maioria daz vezes, a primeira opção é melhor que a segunda.

20. Se você me marcar em uma foto no Facebook ou Orkut, é melhor que eu esteja bem nela.

21. Discutir pelo Twitter até que é divertido, mas, depois de três réplicas, transfira a polêmica para o e-mail ou mensagem instantânea.

22. Se exibir com seu iPhone ou BlackBerry não vai impressionar ninguém. Você não precisou ser muito inteligente nem corajoso para comprá-lo na loja.

23. Sabemos que bons domínios são difíceis de encontrar hoje em dia, mas use da criatividade antes de aceitar um que é tão esquecível quanto engraçado.

24. Alguns termos fazem sentido quando se está usando a Internet, mas, no mundo real, devem ser evitados. Deletar, upgrade, offline, enfim, você sabe do que estou falando.

25. Não use algumas abreviações desnecessárias: kbeça, br, facul etc.

Essas normas de conduta foram só algumas que selecionamos. É lógico, há muitas mais por aí, outros tipos de interações no mundo moderno que irritam a todos. Caso você tenha alguma, nos diga na seção de comentários; sim, podemos tornar essa lista ainda maior.

(Robert Strohmeyer)

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Novas regras da nota fiscal eletrônica podem prejudicar faturamento das pequenas e médias empresas

Olá pessoal!

Depois de alguns meses sem postar, retorno aqui hoje pra dar sequência a uma série de assuntos relacionados a NFe, pois esse assunto faz parte do meu dia-dia. Como estamos a poucos meses da implantação da versão 2.0, que vem recheada de novidades e exigências, hoje começo a falar sobre um dos tópicos mais importantes: O cadastro de clientes e fornecedores junto as SEFAZ.

Em minhas leituras diárias de blogs e portais de notícias, vi uma notícia a qual os pequenos e médios empresários deverão ficar atentos, pois correm o risco de ter seu faturamento prejudicado com as novas regras da NFe 2.0.

Pouca gente tem comentado sobre as repercussões em cadeia que as novas determinações da Receita Federal para o SPED e a Nota Fiscal Eletrônica podem causar, principalmente para as pequenas e médias empresas que não fizeram investimentos necessários para corrigir seus cadastros de clientes e fornecedores. Isso porque as novas regras para emissão de nota fiscal exigem que tais dados estejam impecavelmente atualizados. Caso contrário, não será mais possível a emissão da nota fiscal, já que ela será obrigatoriamente eletrônica e os dados preenchidos para a sua emissão serão checados logos após serem recepcionados pela Sefaz responsável.

Se por qualquer motivo, por exemplo, a empresa não tenha regularizado seu cadastro junto aos órgãos públicos e fizer um pedido a um fornecedor para a compra de matérias primas ou insumos, este fornecedor não conseguirá emitir sua nota fiscal e, consequentemente, ficará impossibilitado de entregar a mercadoria. Com isso, nem a empresa consegue atender seus clientes, nem o fornecedor consegue receber. ”Os efeitos decorrentes desta situação vão causar muitos transtornos e uma empresa em situação irregular pode afetar a produção de uma série de outras”, explica o especialista Luis Claudio Palese, da CCA Consultores – consultoria especializada na análise e adequação de empresas à nova legislação.

Numa situação inversa, onde o fornecedor esteja com cadastro irregular, pode haver, ainda, a necessidade de uma empresa ter que trocar de fornecedor de uma hora para a outra. “Imagine que uma empresa tenha negociações especiais de preço e condições de pagamento com um fornecedor que está em situação irregular junto à Receita Federal. Como esse empresário vai manter sua política de preços junto a seus consumidores, se tiver que recorrer a um fornecedor desconhecido de uma hora para a outra e não conseguir os mesmos acordos? Com certeza deixará de ser competitivo no mercado em que atua e fatalmente sofrerá prejuízo se não repassar suas perdas na venda final”, diz o especialista.

A recomendação de Palese é que as empresas corram atrás do tempo perdido e implantem as soluções fiscais necessárias. “Mas não se deve focar apenas no campo de investimentos financeiros e tecnológicos. A mudança de postura do empresário também deve englobar seus colaboradores. É a oportunidade ideal para agregar o valor ético aos negócios desenvolvidos no Brasil”.

Por hoje é isso pessoal.

Até a próxima!

Fonte: www.primeiraedicao.com.br

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Porque os projetos de ERP fracassam

Olá pessoal, em minhas leituras diárias, achei esse post que fala sobre o fracasso de sistemas ERP. Muito legal...


Por Rodrigo Caetano, da Computerworld
Especialistas apontam os principais erros cometidos pelas empresas em implantações de sistemas de gestão.

Grandes projetos, grandes problemas. Não importa a metodologia utilizada, a ferramenta escolhida e o tamanho da equipe. É comum, até demais, que implementações de sistemas de gestão (ERP) fracassem. Prazos são estourados, orçamentos vão muito além do limite e os resultados não correspondem às expectativas das áreas de negócios.

Mesmo projetos bem sucedidos enfrentam problemas no seu decorrer. Sejam eles motivados pela cultura da empresa, por mau planejamento ou briga de egos, os percalços acabam custando caro para as companhias. Afinal, no mundo dos negócios, tempo é dinheiro e sistema que não funciona é igual a processos que não funcionam.

Segundo a consultoria Gartner, a segunda maior prioridade dos executivos de tecnologias para este ano é implementar ou atualizar o sistema de gestão. A vice-presidente de pesquisas da empresa, Ione Coco, afirma que o cenário não deve mudar, pelo menos, até 2012. O que leva a uma reflexão: apesar de tão importantes, por que os projetos de ERP fracassam?

Apontar uma razão principal é difícil, mas, segundo especialistas, existem alguns fatores comuns encontrados nas empresas que, fatalmente, levam ao mau resultado. O primeiro não tem nada a ver com questões técnicas, mas sim com a cultura das organizações. Segundo Ione, as empresas, e principalmente os departamentos de TI, precisam saber o que esperar de um projeto. Estimativas altas demais, ou mesmo com foco errado, comprometem todo o trabalho, não importa se foi bem feito.

Para o sócio da consultoria Mondo Strategies, especializada em gestão integrada de software, Ernani Ferrari, o problema das estimativas ainda vai além do resultado. As empresas têm dificuldades para prever a quantidade de tempo e recursos necessários para a conclusão do projeto. Como conseqüência, tendem a acelerar uma das pontas do processo, pulando etapas e cortando custos, prejudicando as demais.

Em apresentação feita durante evento promovido pela Associação de Usuários SAP do Brasil (Asug), entidade que reúne clientes da fornecedora alemã de sistemas de gestão, o diretor do capítulo São Paulo do Project Management Institute (PMI), Paulo Moraes, apontou alguns pontos que fazem a diferença na hora de iniciar um projeto. O PMI é uma associação sem fins lucrativos que desenvolve estudos sobre o gerenciamento de projetos. Área onde, geralmente, começam os problemas.

Confira as dicas do executivo:

- Falta de uma camada de gerenciamento de projetos: no mínimo, a empresas precisa conhecer as melhores práticas de gerenciamento descritas no PMBOK, principal publicação feita pelo PMI. Mas, qualquer metodologia serve, desde que esteja presente.

- Falha no planejamento do projeto: essa talvez seja a fase mais crítica de um projeto. Segundo Moraes, as empresas não pode ter preguiça de escrever, fazer diagramas, relatórios, etc.

- Processos críticos de negócios mal definidos: quase uma conseqüência do mau planejamento. Fatalmente, caso isso aconteça, a empresa terá de fazer mudanças no sistema depois de estar pronto.

- Falha em detalhar os processos nas pontas: caso a empresa não conheça exatamente a rotina das pessoas que vão, de fato, utilizar o sistema, fatalmente fará algo inútil ou complicado demais.

- Falta de envolvimento do pessoal das pontas: Moraes conta uma história curiosa. Determinada empresa, após implementar um novo ERP, começou a ter problemas com a qualidade dos dados. Após meses de investigação, descobriu que os operadores de empilhadeira, responsáveis pela coleta dos dados nos armazéns da companhia, não conseguiam digitar corretamente nos computadores de mão por usarem luvas. Este pequeno detalhe acabava comprometendo todo o processo.

- Falha em preparar o sistema para agüentar os picos de utilização: nenhum sistema é utilizado com a mesma freqüência o tempo inteiro. É preciso saber o quanto ele agüenta e quanto terá de agüentar, quando for exigido em carga máxima.

- Evangelizar os patrocinadores do projeto: tudo tem de estar escrito. “Se não está explicitamente indicado, está implicitamente excluído”, afirma Moraes. Todos os envolvidos no projeto precisam ter consciência do que está no papel e saber que é isso que será realizado, nada menos, nada mais.

- Iniciar a implantação antes de definir o escopo: nada acontece antes que o cronograma e os recursos estejam bem definidos e formalmente aprovados.

- Estouro do escopo: estratégias e cenários econômicos mudam, mas não é possível modificar o projeto a cada novidade de mercado. Por isso é fundamental ter um sistema bem definido de gerenciamento de mudanças.

- Grandes modificações de software padrão: um sistema SAP, segundo Moraes, faz muita coisa. Antes de modificar o software, certifique-se, realmente, que isso é necessário.

- Falhas de testes: de 20% a 40% do tempo total de projeto deve estar reservado para os testes. E eles só são válidos se forem devidamente documentados.

- Falta de treinamento: é um erro reduzir o custo do projeto cortando o treinamento. É necessário ter um plano de treinamento, que serve, também, para avaliar o conhecimento dos usuários.

- Falhas ao carregar os dados no sistema: um sistema ERP gera mudanças culturais na empresa. Muitas vezes, os funcionários estão acostumados a usar diversos sistemas legados, cada um referente a uma determinada época. Por isso é preciso definir o alcance do novo sistema. Falta de dados também é um problema. Se um usuário diz que precisa trabalhar com determinada informação, não significa, necessariamente, que ela exista.

- Falha no “cut over”: a data de inauguração do novo sistema, e desligamento de antigo, deve estar definida e o processo planejado. É impossível fazer isso sem causar impacto. Este plano tem de ser discutido já na fase de planejamento do projeto.

- Falhas após o “go live”: depois de estar tudo funcionando, não é difícil se deparar com um time de suporte mal dimensionado. Outros problemas são a falta de documentação e falhas no entendimento das responsabilidades dos envolvidos.

- Deixar os testes para depois do “go live”: testes devem ser feitos durante a fase de testes. Testar quando o usuário está precisando da ferramenta dará dor de cabeça, com absoluta certeza.

Fonte: http://computerworld.uol.com.br/gestao/2009/08/18/porque-os-projetos-de-erp-fracassam


quarta-feira, 29 de julho de 2009

Projeto ACBrNFe

Olá Pessoal,

Dando continuidade ao assunto NFe, hoje vou abordar a parte de assinatura, validação, transmissão e impressão. Como mensionei no post anterior, o projeto PCN cuida apenas da parte de geração do arquivo. Agora precisamos seguir com a outra parte e para isso, apresento a vocês um outro projeto, também Open Source, que veio pra facilitar as nossas vidas, pois ele se encarrega de toda a parte de comunicação com os webservices da SEFAZ e impressão do DANFE.
Desenvolvido por um grupo de programadores, o ACBr(Automação Comercial Brasil), é uma suite de componentes para Delphi que dispõe de uma variedade de funcionalidades, mais especificamente para automação comercial. A idéia principal é facilitar a maneira de se desenvolver softwares de automação comercial e fazer com estes tenham acesso mais fácil aos diversos tipos de equipamentos existentes no mercado, como impressoras fiscais, gavetas de dinheiro, impressoras de cheque, transferencia eletrônica de fundos (TEF), monitor de bombas de combustível, display de mensagens, e agora com também a parte de NFe, chamado ACBrNFe.
Falando especificamente desse componente, sua nova versão(ACBrNFePCN) se integra com o Projeto PCN, permitindo que todas as operações referentes as NFe sejam feitas com ele.
Dessa forma, temos em mãos um poderoso componente, capaz de gerar, assinar, validar, transmitir e imprimir o DANFE. Dentre estas fucionalidades, ainda temos a parte de envio do XML por email, consulta ao cadastro do contribuinte e impressão do DANFE em PDF.
Pessoal, aqui na empresa adotei este componente, entrei para o grupo e hoje estou com a aplicação em fase de testes, quase 100% implementada. Já são mais de 200 NFes enviadas, autorizadas, canceladas, numeração inutilizada, tudo com sucesso. Nosso prazo para emissão em produção é 01 de setembro, e graças a Deus e ao pessoal do grupo está tudo encaminhado.
Para maiores informações, clique aqui.

Abraços e até a próxima!

terça-feira, 21 de julho de 2009

PCN - Projeto Colaborativo NFe

Olá pessoal,

Após um tempo sem postar, aqui estou de volta trazendo algumas novidades. Como mensionei em post anterior, estou participando do projeto de implementação da NFe(Nota Fiscal Eletrônica) na empresa onde trabalho e durante um período andei observando, testando várias soluções de NFe existentes no mercado, pois descartei a hipótese de desenvolver toda a solução, em virtude do tempo que levaria para tal e também devido ao nosso cronograma junto ao SEFAZ, que nos obriga a iniciar a emissão de NFe á partir de 01 de setembro de 2009. Hoje se você der uma boa garimpada na net, vai encontrar componentes, aplicativos, DLLs que vão de R$ 500,00 a R$ 10.000,00, com código fonte ou sem, á gosto do freguês, ou seja, soluções diversas, que se integram com quase todos os ERPs.
Bom, até agora não falei nenhuma novidade né?! Vamos lá: Nesse período de testes, em paralelo continuei com minhas googladas, e tive a felicidade de achar um projeto Open Source, onde já havia uma quantidade satisfatória de pessoas trabalhando para desenvolver a tal solução, a qual já vinha me tirando o sono há muito tempo. Não pensei duas vezes, e começei a olhar com muito carinho. Fiz o cadastro no grupo, onde por sinal fui muito bem recebido e começei a participar, apostei na idéia. A primeira coisa que fiz, foi entender o projeto, depois entrei em contatos com algumas pessoas, entre elas o Paulo Casagrande, que é o mentor do projeto. De lá pra cá começamos a trocar figurinhas, baixei os fontes do projeto, começei a ler o código(que está bem detalhado) e em menos de um dia de trabalho já estava com a minha aplicação quase integrada. Dali pra frente começou a atenuação da minha dor de cabeça, pois as coisas começaram a desenrolar. Muitas páginas do manual de integração que a SEFAZ fornece, começaram a fazer sentido, pois o projeto segue a risca cada palavra mensionada ali.
O projeto PCN é um conjunto de classes que contempla toda a parte de geração do arquivo XML de acordo com os schemas definidos pelo SEFAZ, e também faz a validação dos campos. É muito simples de ser usado, pois junto com os fontes, existe uma unit modelo(pcnModelo.pas), explicando como se deve implementar. Em outras palavras, essa unit é um formulário a ser preenchido. Basta olhar com um pouquinho de calma, e fazer o ajuste de acordo com suas necessidades. É simples, fácil e rápido.
Não vou detalhar aqui como usar o projeto, pois a idéia do post é apenas divulgar. Para maiores informações, acesse a página do grupo clicando aqui.


quarta-feira, 22 de abril de 2009

Conectividade Social da Caixa - Solução

Olá, pessoal...

Há dias que vinha enfretando problemas para acessar o conectividade social da caixa aqui na empresa, pois a famosa mensagem "falha ao receber mensagem de trocas de chaves do gatway" começou aparecer do nada, e isso causou um certo transtorno. Em uma das minhas milhares de pesquisas, encontrei um post muito bom, que foi a minha salvação. Graças a ele consegui resolver o problema. Sendo assim, compartilho com vocês, pois tenho certeza que muitos estão passando ou irão passar por isso.
Click aqui e acesse o post.

Até a próxima!